sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Código Florestal

Criado em 1965, no início da Ditadura Militar (1964-1985), o Código Florestal determina como deve ser a preservação de rios, florestas e encostas, combinada com a produção de alimentos e a criação de gado. Em outubro de 2009, Aldo Rebelo assumiu a relatoria do projeto que tentava discutir um novo texto e apresentou um documento que foi alvo de críticas de ambientalistas e ruralistas. Depois de muitas negociações, conflitos de interesses e troca de farpas, a Câmara dos Deputados aprovou na noite da terça-feira, 24 de maio de 2011, o texto-base do projeto que busca reformar o Código Florestal brasileiro.

O texto-base do projeto prevê, entre outras mudanças em relação ao vigente, a permissão de atividades agrícolas nas APPs (áreas de preservação permanente), a autorização dos Estados a participarem da regularização ambiental e deixa claro a anistia para os desmates registrados até junho de 2008, além de definir a isenção da Reserva Legal para as propriedades de até quatro módulos (20 a 400 hectares, dependendo do Estado).

As mudanças provocaram polêmica entre ambientalistas e acadêmicos, que afirmaram preocupação com o novo texto. A Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) e a Academia Brasileira de Ciências (ABC) divulgaram uma nota na qual manifestam oposição sobre a decisão da maioria dos parlamentares. Em outro documento, publicado pela conceituada revista científica Science, cientistas brasileiros da Universidade Estadual Paulista (Unesp) falam sobre os impactos que o novo Código Florestal poderá causar nas comunidades de anfíbios.

O texto-base do projeto segue para o Senado (sem previsão de votação), onde poderá ser alterado ou mantido. Em seguida, ele chega às mãos da presidenta Dilma Rousseff, a fim de que ela sancione ou vete a proposta de reforma na lei.

COP

As Conferências das Partes das Nações Unidas (COP), também classificadas como convenções e cúpulas da ONU, são grandes reuniões em nível mundial com abordagem voltada para uma série de temas referentes ao desenvolvimento do planeta, como meio ambiente, educação e economia.

Em 2009, Copenhague, na Dinamarca, foi palco da 15ª Conferência das Partes sobre o Clima (COP-15). Cercado de expectativas diante das discussões sobre mudanças climáticas, o encontro não resultou em nenhum acordo legalmente vinculante entre os países presentes.

As nações ricas, porém, se comprometeram em criar um fundo para que os países em desenvolvimento possam se adaptar e combater as mudanças climáticas. No ano seguinte, em Cancún, no México, a COP-16 terminou com o anúncio da criação do “Acordo de Cancún”, com aprovação do Fundo Verde e a extensão do Protocolo de Kyoto para além de 2012.

Os olhos do planeta se voltam agora para a COP-17, que será realizada em 2012, na África do Sul. Essa etapa de negociações é importantíssima por ter como objetivo principal alcançar um acordo que garanta que a temperatura do planeta não suba mais do que 2ºC, quantidade considerada limite para danos irreversíveis no aquecimento global, e que substitua o Protocolo de Kyoto.

Mudanças climáticas

As últimas notícias relacionadas às mudanças climáticas não são muito animadoras. De acordo com a AIE (Agência Internacional de Energia), o número de emissões de CO2 (principal causador do aquecimento global) lançados na atmosfera em 2010 bateu recorde mundial de emissões em um só ano. Foram 30,6 gigatoneladas emitidas, um acréscimo de 1,6 gigatoneladas em relação a 2009.

Segundo a agência, se este número se mantiver em 2011, a meta proposta na COP-16 de não aumentar a temperatura global em 2 graus Celsius não será cumprida. De acordo com o diretor-executivo da AIE, Richard Jones, caso a tendência de aumento na utilização de combustíveis fósseis como o petróleo, carvão e gás seja confirmada nos próximos anos, o resultado será a elevação da temperatura global de cerca de 6ºC até 2040.

Como consequência, o aquecimento global já tem afetado as lavouras de trigo e milho em boa parte do mundo. A constatação é de cientistas das universidades Stanford e Columbia, nos Estados Unidos, que analisaram o impacto das mudanças climáticas nas quatro culturas que representam 75% das calorias consumidas pelos seres humanos: arroz, trigo, milho e soja.

Outro estudo, divulgado pelo Projeto de Monitoramento e Avaliação do Ártico (Amap, com sede em Oslo, na Noruega), apontou que o aquecimento do Ártico deve provocar a elevação de 1,6 metro no nível do oceano. A pesquisa alertou para um impacto ainda maior do derretimento do gelo e da neve na região. "O nível global dos oceanos tem previsão de aumento entre 0,9 metro e 1,6 metro até 2100. O derretimento das geleiras do Ártico e das calotas de gelo da Groenlândia darão uma contribuição substancial para isso", assinalou o artigo.

Quem reforça essa tendência é a ONU com dados de que o derretimento na Groenlândia poderá, sozinha, elevar em até 5 metros o nível dos mares – estimativa significativamente maior que os 18 a 59 centímetros previstos em 2007 pelo IPCC (Painel Intergovernamental para o Clima da ONU) até o final do século.

As alterações climáticas também puderam ser sentidas em cidades costeiras ao redor do mundo, como Bangladesh, Vietnã e China. De acordo com um artigo do Amap, os últimos seis verões foram os mais quentes nos últimos 2 mil anos e, apesar do processo de derretimento ser lento, esses locais já devem se preocupar com as consequências devastadoras, segundo o texto, do derretimento das geleiras.

Outro agravante da situação vem da disseminação de grandes incêndios florestais, que pode acelerar o aquecimento global, segundo comunicado divulgado pela Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação (FAO). A agência da ONU pediu aos governos que supervisionem as emissões de carbono dos incêndios florestais e que estudem novas estratégias para combatê-los.

O problema não está tão distante. As cidades são responsáveis por 70% de emissão de gases poluentes. De acordo com um Relatório Global sobre Mudanças Climáticas do Centro das Nações Unidas para Assentamentos Humanos (UN-Habitat), apesar de ocuparem apenas 2% da superfície da terra, os centros urbanos têm um alto consumo e nível de produção que contribuem para um aumento da poluição.

Mas medidas já estão sendo tomadas para combater a situação. Uma pesquisa realizada pelo Painel Intergovernamental das Nações Unidas (IPCC) apontou para um cenário otimista de que 77 % da energia produzida no mundo até 2050 virá de fontes renováveis, como a biomassa, a energia solar e dos ventos.

O estudo ainda informou que esta estimativa pode resultar na redução de 220 a 560 gigatoneladas de gases causadores do efeito estufa emitidos no meio ambiente, o que manteria o aquecimento global em níveis não tão altos como os previstos pela Convenção do Clima da ONU (em até 2ºC). Com essa redução, as emissões ficariam na concentração de 450 partes por milhão (ppm) na atmosfera.

Rio+20

O Brasil vai sediar a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável em 2012. Batizado de Rio+20, em referência à Eco-92, realizada no Rio de Janeiro em 1992, o evento será realizado novamente na capital carioca e irá avaliar e renovar os compromissos com o desenvolvimento sustentável assumidos pelos líderes mundiais na Eco-92. A Rio+20 também discutirá a contribuição da economia verde para o desenvolvimento sustentável e a eliminação da pobreza.

Outro tema na pauta da conferência será o debate sobre a estrutura de governança internacional na área do desenvolvimento sustentável. O modelo de consenso (que só permite decisões com a aprovação de todos os países) foi colocado em xeque na COP-15, em Copenhague. De acordo com analistas, a Rio+20 também será uma oportunidade de troca de experiências sobre iniciativas de energia limpa entre vários países.

O subsecretário-geral do Departamento Econômico e Social da ONU, Sha Zukang, destacou que a Rio+20 será o evento mais importante da próxima década. Segundo ele, a conferência vai ser uma resposta às crises energética, alimentar e financeira e à recessão global.

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Saco é um saco!

Que diferença fará se você levar para casa a sacolinha com o comprimido da farmácia, em vez de colocá-lo no bolso? E se usar meia dúzia delas para carregar as compras do supermercado, porque esqueceu sua ecobag? A diferença pode parecer insignificante, mas se houvesse um jeito de contabilizar todas as sacolas descartáveis recusadas no país, ficaria muito claro que não precisamos da maior parte das sacolas que nos são oferecidas diariamente, a cada compra.

Esse é o recado que o contador de sacolas descartáveis recusadas quer passar; a cada “não” que você disser para esse material, clique no contador para registrá-lo para que mais pessoas pensem duas vezes antes de aceitar uma sacolinha sem necessidade.

Segundo o Ministério do Meio Ambiente, cada brasileiro consome, por mês, 66 sacolas plásticas. Ao final de um ano, são 12 bilhões de sacolas plásticas consumidas no país. Se cada um fizer a sua parte, esse número pode ser bem, bem menor. A natureza, as cidades, as atuais e as futuras gerações agradecem o seu clique.

Benefícios da coleta seletiva

Papel

• A cada 28 toneladas de papel reciclado evita-se o corte de 1 hectare de fl oresta (1 tonelada evita o corte de 30 ou mais árvores);
• A produção de uma tonelada de papel novo consome de 50 a 60 eucaliptos, 100 mil litros de água e 5 mil KW/h de energia. Já uma tonelada de papel reciclado consome 1.200 Kg de papel velho, 2 millitros de água e 1.000 a 2.500 KW/h de energia;

• A produção de papel reciclado dispensa processos químicos e evita a poluição ambiental: reduz em 74% os poluentes liberados no ar e em 35% os despejados na água, além de poupar árvores;
• A reciclagem de uma tonelada de jornais evita a emissão de 2,5 toneladas de dióxido de carbono naatmosfera;
• O papel jornal produzido a partir das aparas requer 25% a 60% menos energia elétrica do que a necessária para obter papel da polpa da madeira.

Metais
• A reciclagem de 1 tonelada de aço economiza 1.140 Kg de minério de ferro, 155 Kg de carvão e 18 Kgde cal;
• Na reciclagem de 1 tonelada de alumínio economiza-se 95% de energia (são 17.600 kwh para fabricar alumínio a partir de matéria-prima virgem, contra 750 kwh a partir de alumínio reciclado) e 5 toneladas de bauxita, além de evitar a poluição causada pelo processo convencional, reduzindo 85% da poluição do ar e 76% do consumo de água;
• Uma tonelada de latinhas de alumínio, quando recicladas, economiza 200 metros cúbicos de aterros sanitários;
• Vale lembrar que que 96% das latas no Brasil são recicladas, superando os índices de países como o Japão, Inglaterra, Alemanha, Itália, Espanha e Portugal. Entretanto, este número pode chegar próximo a 100% dependendo de suas atitudes!

Vidro

• O vidro é 100% reciclável, portanto não é lixo: 1 kg de vidro reciclado produz 1 kg de vidro novo;

As propriedades do vidro se mantêm mesmo depois de sucessivos processos de reciclagem, ao contráriodo papel, que vai perdendo qualidade ao longo de algumas reciclagens;
• O vidro não se degrada facilmente, então não deve ser despejado no solo;

• O vidro, em seu processo de reciclagem, requer menos temperatura para ser fundido, economizando aproximadamente 70% de energia e permitindo maior durabilidade dos fornos;
• Uma tonelada de vidro reciclado evita a extração de 1,3 tonelada de areia, economiza 22% no consumo de barrilha (material importado) e 50% no consumo de água.

Plásticos

• Todos os plásticos são derivados do petróleo, um recurso natural não renovável e altamente poluente;

• A reciclagem do plástico economiza até 90% de energia e gera mão-de-obra pela implantação de pequenas e médias indústrias;
• 100 toneladas de plástico reciclado evitam a extração de 1 tonelada de petróleo.

Seu estilo de vida diz tudo

Qual a relação entre o seu cotidiano e o meio ambiente? Você já parou para pensar?

Água

Energia

Alimentação

Consumo e descarte

Transporte


Água
Todos os dias você escova os dentes, toma banho, lava as mãos, faz comida, lava a louça e a roupa, utiliza a descarga. Você já pensou o quanto tudo isso consome de água por dia?

Para passar das conjecturas aos dados, verifique em sua conta o total de metros cúbicos mensais e divida esse total por 30 dias e pelo número de pessoas que moram na sua casa. Assim, você terá a sua média individual diária calculada.

Somos hoje 6 bilhões de habitantes no planeta, com um consumo médio diário de 40 litros de água por pessoa.

Um europeu gasta de 140 a 200 litros por dia, um norte-americano, de 200 a 250 litros, enquanto em algumas regiões da África há somente 15 litros de água disponíveis a cada dia para cada morador.

Segundo dados da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), o consumo médio diário por habitante da cidade de São Paulo é de 200 litros de água, considerado altíssimo.

Há grande desperdício, isto é, os paulistanos deixam uma pegada ecológica excessiva, no que se refere à água. Certamente é possível melhorar muito!

Energia elétrica
Diariamente, você faz funcionar luzes e eletrodomésticos como chuveiros, computadores, liquidifi cadores etc. Também ouve música ou notícias no rádio, assiste a programas de TV, lava e seca roupas em máquinas, usa elevadores, escadas rolantes, climatização de ambientes (ar condicionado ou aquecedores). Você já pensou em quanta Natureza é preciso “empregar”
para fazer tudo isso funcionar?

No Brasil a maior parte da energia elétrica consumida é produzida por hidroelétricas, que exigem, para seu funcionamento, a construção de grandes barragens.

Assim, com o aumento de consumo e a decorrente necessidade de produzir cada vez mais energia elétrica, torna-se necessário represar mais rios e inundar mais áreas, reduzindo as florestas, impactando a vida de milhares de outros seres vivos, retirando comunidades de suas terras e alterando os climas locais e regionais como aumento das superfícies de evaporação.

Alimentação
Atualmente, muitas pessoas comem mais do que o necessário. É o que mostram os altos índices de obesidade no mundo, principalmente nas nações mais desenvolvidas. Mas comer em grande quantidade não garante uma boa saúde, pelo contrário.

A alimentação é um item muito importante da nossa qualidade de vida, mas, além disso, uma dieta natural e equilibrada é bastante favorável à preservação dos ambientes.

O consumo de alimentos orgânicos ou naturais ajuda a diminuir o uso de agrotóxicos e o equilíbrio alimentar leva a uma exploração menos irracional dos recursos do planeta, reduzindo, em muitos aspectos, nossas pegadas. Lembre-se de que não faltam alimentos no mundo e sim uma distribuição mais justa.

Consumo e descarte
Quanto mais consumimos, mais lixo produzimos. Os resíduos naturais, ou matéria orgânica, podem ser inteiramente absorvidos e reutilizados pela Natureza, mas o tipo de resíduos que nossa civilização produz nos dias de hoje, especialmente os plásticos, não podem ser eliminados da mesma forma.

Eles levam milhares de anos para se desfazer no ambiente. Você já mediu quanto você, sua família ou seu grupo de trabalho produzem de lixo por dia? A média nos grandes centros urbanos é de 1kg por pessoa. É muito lixo!

Mas você pode contribuir bastante se separar os materiais descartados. Comece separando o lixo entre seco (reciclável) e o úmido (orgânico). Você irá observar que o peso do seco é pequeno, porém seu volume é enorme.

Já o lixo úmido, ocupa menos espaço, porém é bastante pesado. Parte do lixo seco pode ser encaminhado para a reciclagem e o lixo orgânico, por sua vez, pode ser destinado à compostagem.

Esta atitude pode ser difícil no início, pois é necessário envolver todos que estão à sua volta, mas se você tem vontade de fazer algo que realmente contribua com a preservação do nosso planeta, continue tentando e implante a coleta seletiva.

Transporte
Quanto você se desloca por dia? De que forma: carro, ônibus, trem, metrô, a pé ou de bicicleta? A maioria dos meios de transporte que utilizamos em nosso cotidiano utilizam combustíveis fósseis, ou seja, não renováveis.

Esta fonte energética que vem do petróleo, do carvão e do gás natural polui o ar, principalmente nos grandes centros urbanos, devido à enorme quantidade de automóveis.

Hoje em dia, a ciência e a sociedade civil têm pressionado o poder público e a iniciativa privada na busca de soluções para a poluição. Este enorme problema agrava o aquecimento global e ocasiona o aumento de doenças respiratórias.

Por isso, um transporte sustentável tem de utilizar eficazmente a energia, ou seja, transportar o máximo de carga possível gastando o mínimo de combustível.

Daí a importância de se utilizar o transporte coletivo e de se oferecer carona sempre que possível. Andar de bicicleta e fazer pequenos trechos a pé, também ajuda a reduzir sua pegada.

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Gisele Bündchen mobiliza redes sociais para salvar as florestas

Vídeo gravado na Amazônia faz apelo em prol da proteção ambiental. O Dia Mundial da Amazônia foi a data escolhida para o início da campanha.


Modelo brasileira lança vídeo em prol da proteção das florestas nesta segunda-feira (5), Dia Mundial da Amazônia. Embaixadora da Boa Vontade do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), Gisele Bündchen, promove o desafio pela proteção ambiental.

Em vídeo exclusivo, gravado em parceria com o PNUMA, a modelo convoca os internautas para divulgarem a gravação que chama a atenção para a importância das florestas em nossas vidas e para a saúde do planeta.

Para participar e divulgar o conteúdo, acessando as redes sociais da modelo no Perfil Oficial no Twitter e na Página Oficial da modelo no Facebook.

Todas as pessoas que retuitarem o tweet e curtirem o post referente ao vídeo farão parte da campanha e do sorteio de duas revistas autografadas para quem participar da mobilização no Twitter e outras duas para os usuários do Facebook que curtirem o post.

Vejam o vídeo:

ONU cobra resultados reais na luta contra aquecimento global

Secretário-geral disse que será porta-voz das preocupações climáticas. Ban Ki-moon visita ilhas ameaçadas pelo aumento do nível do mar.

O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, se comprometeu nesta segunda-feira (5), durante uma visita às ilhas do Pacífico ameaçadas pelo aumento do nível do mar, a prosseguir com os esforços para obter "verdadeiros resultados" na luta contra o aquecimento global.

"Vou ser o porta-voz de vossas preocupações ante o mundo, na Assembleia Geral das Nações Unidas e nas negociações sobre as mudanças climáticas em Durban no fim do ano", prometeu Ban Ki-moon, na presença do presidente de Kiribati, Anote Tong.

"Prosseguirei meus esforços até que obtenhamos verdadeiros resultados", acrescentou, antes de chamar de "linha de frente" contra o aquecimento global o Pacífico e suas muitas ilhas ameaçadas pela elevação dos oceanos.

Apesar das promessas, o presidente Tong considerou "altamente improvável a curto prazo qualquer progresso significativo nas negociações sobre as mudanças climáticas".

A Conferência de Durban, de 28 de novembro a 9 de dezembro, representa a última oportunidade para a comunidade internacional ampliar o Protocolo de Kyoto, que expira em 2012.

O protocolo é o único instrumento legal que obriga os países ricos a reduzir as emissões de gases que provocam o efeito estufa. Mas Estados Unidos, Rússia, Japão e Canadá já anteciparam que rejeitarão um acordo vinculante em Durban.